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Indlæser... The Dictators: Hitler's Germany, Stalin's Russiaaf Richard Overy
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Bliv medlem af LibraryThing for at finde ud af, om du vil kunne lide denne bog. Der er ingen diskussionstråde på Snak om denne bog. The Dictators is een bijna encyclopedisch, maar ook zeer analytisch werk, waarin op een zeer grondige manier wordt beschreven hoe deze dictaturen werkten. Economie, religie, de wet, het kampsysteem, de rol van de partij ten opzichte van de staat en nog veel meer komen aan de orde in de dichtbedrukte 650 pagina’s. Lees verder.... It was brilliant to read a comparison of the two great 20th century dictators and how their regimes differed and not differ!. Its an object lesson of what happens when a previously legitimate social and political European consensus collapses. Not that I would have accepted the pre world war one consensus. I would have been in the streets fighting for social, economic and political justice. Therefore more then likely to have been amongst the first killed in both political regimes. ;-( ingen anmeldelser | tilføj en anmeldelse
Hæderspriser
Henvisninger til dette værk andre steder. Wikipedia på engelsk (37)"In the first full comparative history of Nazi Germany and Stalinist Russia, Overy clearly conveys the workings of these two bloody regimes. His portraits of Hitler and Stalin take in their private and public selves, their ascents to power, and their consolidation of absolute rule. He shows us the use of terror in each system; the ways in which the party dominated politics, culture, and the economy in each; and how each waged total war. He details the creation of the Nazi extermination camps and the vast Soviet Gulag - the two dictatorships in their most inhuman forms."--Jacket. No library descriptions found. |
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Google Books — Indlæser... GenrerMelvil Decimal System (DDC)943.086History and Geography Europe Germany and central Europe Historical periods of Germany Germany 1866- Third Reich 1933-1945LC-klassificeringVurderingGennemsnit:
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As democracias liberais estão ausentes desta comparação. Presume-se que não seriam comparáveis a ditaduras deste tipo. Porém, em certos momentos da leitura desta obra, somos levados a crer que o êxito de ambas as ditaduras também se deveu às fragilidades e problemas do liberalismo, questões que tão prementes são no início do século XXI.
Tipicamente referem-se os aspectos mais sombrios e negativos do comunismo (ausência de melhoria das condições de vida da população, repressão severa, gulag) e do nazismo (II Guerra Mundial holocausto), esquecendo os aspectos positivos que ambos os sistemas também possuíam, pois tais aspectos coincidem com o lado negro do sistema capitalista em que vivemos, sistema duplamente vencedor: primeiro sobre o nazismo na II Guerra Mundial, depois sobre o comunismo na guerra-fria. Talvez o sistema capitalista venha a sucumbir perante um adversário ainda mais terrível: a sua ambição desmesurada!
A experiência soviética foi um fracasso; caiu de madura ao fim de 70 anos. Porém, se tal experiência tivesse ocorrido num país mais desenvolvido, como a França, o Reino Unido ou mesmo a Alemanha, talvez tivéssemos assistido a um êxito semelhante ao da Revolução Francesa de 1789.
Aliás, foi exactamente isso que sucedeu com o nazismo, regime que teve o apoio da generalidade da população, porque elegeu um inimigo comum, um alvo a abater. Tal estratégia tem vindo a ser utilizada regularmente desde o final da II Guerra Mundial pelos democráticos EUA, de modo a garantir a sua coesão interna. Em termos estritamente internos, o nazismo aparece como melhor regime para a maioria da população do que o liberalismo burguês, daí o êxito rapidamente alcançado.
É melhor ter uma utopia, mesmo impossível de alcançar ou até mesmo errada, do que não ter nenhuma ideia para além da ganância dos governantes e elites libérias.
A questão religiosa da URSS é abordada da página 315 à 324 e na Alemanha da página 324 à 334.
A ideia de ser auto-suficiente em produções estratégicas, para que não ficassem refém do capitalismo internacional, parece-me uma política económica lúcida e sóbria. Tal política apesar de completamente esquecida nestes tempos de capitalismo global, foi seguida por ambas as ditaduras, conscientes que eram do verdadeiro interesse nacional. Afinal, a economia também pode servir para enriquecer o Estado e toda a Nação e não apenas alguns indivíduos.
Os capítulos sobre a guerra têm abordagens originais e interessantes. Pareceu-me, no entanto, que os apoios americano e inglês à URSS não foram suficientemente valorizados.
Mesmo os campos de concentração, com todos os horrores que lhe estão associados, tanto faz serem alemães ou soviéticos, tem um lado positivo e que as democracias liberais deveriam seguir: não permitir que os cidadãos honestos, trabalhadores e contribuintes, sustentem a escória que se encontra presa: estes têm de merecer o seu sustento. Afinal, foram presos para serem castigados pelos seus crimes contra a sociedade.
O capítulo sobre os campos é impressionante; a humanidade no seu pior! É bizarro como em ambos os regimes ser dissidente era punido com maior rigor, do que o eram os verdadeiros criminosos. Apesar de tudo, talvez porque se destinavam a compatriotas, os campos soviéticos foram menos cruéis e letais do que os campos alemães, ou talvez porque aqui predominasse a ideia do castigo e ali a ideia da exploração da mão-de-obra.
Na conclusão, o autor defende que as ditaduras eram demasiado semelhantes para se poderem tolerar mutuamente. A chave desta ideia é posta na pena soviética de Valentim Berezkhov, de visita a Berlim disse que sentia ali como em casa. ( )