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Viva a Língua Brasileira af Sergio…
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Viva a Língua Brasileira (udgave 2016)

af Sergio Rodrigues (Forfatter)

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1411,440,498 (3)Ingen
Medlem:Luis_Eduardo
Titel:Viva a Língua Brasileira
Forfattere:Sergio Rodrigues (Forfatter)
Info:Companhia das Letras (2016)
Samlinger:Dit bibliotek
Vurdering:
Nøgleord:Linguagem, Filologia

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Viva a Língua Brasileira (Em Portuguese do Brasil) af Sergio Rodrigues

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A "implicância (com o Não vejo Ninguém; a dupla negação) parte da suposição equivocada de que as línguas naturais devam ser regidas pela lógica matemática. Ou seja, de que duas palavras negativas só podem gerar uma proposição positiva. Trata-se de uma impressão de leigos. Línguas naturais não são “ilógicas”, mas têm lógica própria, e quem as estuda sabe que a negação reiterada numa construção como “Não tenho nada” sempre foi compreendida como reforço."

Em um livro de altos e baixos, a odisseia do mineiro-carioca Sergio Rodrigues contra os sabichões, conservadores, progressistas, estrangeirices, barbarismos, indo até os marqueteiros da língua (fontes inesgotáveis de modismos bobos), faz-se uma leitura útil — em certas partes.

É válido o reforço sobre o caráter homogêneo e coletivo da língua, a demarcação precisa do que é erro e o que é não é (na maioria das vezes, adianto, não é), sobre nossos brasileirismos tão funcionais e culturalmente precisos, que são infelizmente preteridos pelo pedantismo enraizado; pela retórica jurídica que permeia e engessa a nossa língua; pelo acordo tácito que faz vigente uma complicação desnecessária: um verdadeiro-falso "intelectual culto".

O livro faz bem em abrir (ou quebrar) a cabeça daqueles com tiques de correção e tesão em floreiros e mais floreios. Se você, no entanto, já percebeu que essa verborragia enraizada é um buraco, e tem alguma noção de como funciona uma língua, ler esse livro de cabo a rabo torna-se apenas um passatempo. Alguns petiscos de curiosidades que servem para serem consumido em doses homeopáticas — há, por exemplo, todo um capítulo sobre origens de palavras quase opostas com raízes semelhantes, e outro sobre os falsos mitos que presumem origens de ditos populares, por exemplo, o clássico:

"Quem tem boca vaia Roma?" Não, não, não. "Há dois caminhos para provar o erro de quem, sem base histórica, tenta corrigir o velho provérbio. O primeiro é um passeio até o português antigo, no qual encontramos esta variante: Quem língua tem, a Roma vai e vem. Como se vê, a vaia não tem vez aqui.


"Risco de Morte é um Erro. Deve ser Risco de Vida" Também não, é "criação artificial de gente que mal ouviu o galo cantar e saiu por aí exercitando o prazer de declarar ignorante quem — mergulhado no “instinto da linguagem” do qual fala o linguista canadense-americano Steven Pinker — já nasceu sabendo mais do que eles.

Outros, mais interessantes, no entanto, tratam da tão discutida linguagem neutra, ou da nossa predominância pelo masculino, a exemplo de "O Homem" como generalização da "Raça Humana.", há uma suposição:

"(...) há evidências na gramática histórica de que o machismo não é a explicação pelo menos não a única) para o papel neutro assumido pelo gênero masculino na língua portuguesa. Quando, por força da evolução fonética, as consoantes finais do latim se perderam, as terminações do masculino e do neutro se fundiram, resultando nas desinências portuguesas o e a, características da maioria das palavras masculinas e femininas, respectivamente. Ou seja, o nosso gênero masculino é também gênero neutro e complexo. Portanto, não há nada de ideológico, muito menos de machista, na concordância nominal do português."

Fora da polêmica, outras divertem:

"(Sair à Francesa.) Sair tipicamente, de algum evento social sem se despedir de ninguém e com a
maior discrição possível, tentando não se fazer notar”. A parte curiosa da história é o fato de, na França, a locução que expressa tal ação ser filer à l’anglaise, isto é, “sair à inglesa”. "

"(A relação entre a Cesariana e o Julio Caesar) O adjetivo, mais tarde substantivado, era o mesmo usado para qualificar tudo o que fosse relativo aos imperadores romanos. E foi exatamente na suposta relação entre César e a cesura (palavra do português que quer dizer “corte, incisão”) que o batismo do procedimento cirúrgico se baseou, segundo o Trésor de la langue française. É por isso que se deve ter cuidado com delírios etimológicos. Às vezes eles dão um jeito de interferir na realidade — processo a que se dá o nome de etimologia popular."

A lista é longa, selecionei aqueles mais frescos na memória para ilustrar a resenha; faça o teste você mesmo, experimente o livro em pequenas doses, e talvez se torne viciante, alimentando curiosidades que você nem suspeitava ter; se tentar fazer como eu, entretanto, e devorá-lo de uma vez, talvez cause um problema pela repetição.

Mas, o saldo é positivo, e ainda mantenho na minha lista "O Drible" livro pelo qual Sérgio Rodrigues ganhou o Prêmio Oceanos; e, também seu mais novo, lançado há alguns meses, onde a premissa é o Machado de Assis passendo no Rio de Janeiro do Século XXI, e todas as "cousas" e "causos" que o acometerá. ( )
  RolandoSMedeiros | Aug 1, 2023 |
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