Jorge de Sá

A narrativa de Edilberto Coutinho percorre os caminhos do Homem no seu constante desencontro consigo mesmo. Por essa razão seus personagens surgem em cena despojados da máscara com que costumamos encobrir nossas angústias, numa surda obediência à mentira social.
É exatamente essa atitude que faz deste Sangue na praça- como ocorrera com: Um negro vai à forra- livro-roteiro- livro-roteiro da caminhada que realizamos da não-consistência para a consistência do Ser, no sentido mais amplo e exato do termo experiência. Nesse caminhar de situações definidas para o espaço do questionamento situa-se a matrix de todos os contos da coletânea: a viagem.… (mere)