Edmund Husserl (1859–1938)

> Reix André. Edmund Husserl, La crise des sciences européennes et la philosophie transcendantale. Trad. de l'allemand par Gérard Granel et Jacques Derrida ;
Id., La crise de l'humanité européenne et la philosophie. Ed. bilingue, trad. Paul Ricœur, avec un essai sur la grammaire de Husserl par Jean-Marc Guirao.
In: Revue Philosophique de Louvain. Quatrième série, tome 76, n°32, 1978. pp. 492-493. … ; (en ligne),
URL : https://www.persee.fr/doc/phlou_0035-3841_1978_num_76_32_6004_t1_0492_0000_2

> « La biologie chez l’homme, et pour des raisons d’essence, est guidée par son humanité, effectivement
expérimentable de façon originelle, et ce parce que seul le vivre, d’une façon générale, est donné luimême
originellement, et de façon la plus propre dans la compréhension de soi du biologique. »
— Husserl, La crise des sciences européennes et la phénoménologie transcendantale (1936), Tel Gallimard, 1989.… (mere)

As lições foram construídas a partir de notas e embora as partes 1 e 2 sejam bastante coerentes e estruturadas, o texto como um todo é um pouco truncado e técnico demais, técnico em um sentido que dá a constante impressão, especialmente nos apêndices, de "poder ser reescrito de modo compreensível", sem que seja imediatamente aparente como. De resto o modelo retensional do tempo de Husserl é apresentado, traçando o precedente em Brentano e elaborando as categorias fenomenológicas relacionadas (dados primários, retenção, protenção, adumbramento, presentação, presentificação, recordação, fantasia etc). De todo modo, é bastante difícil precisar a teoria sem auxílio a materiais complementares (que aliás é o que eu pretendo fazer). A introdução e os fragmentos pós apêndices são parte de uma ideia de edição crítica completamente voltada para especialistas e são plenamente dispensáveis.… (mere)